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Foto do escritorRaíssa Corbal

Voltar A Sair De Casa Pode Ser F.O.G.O.




O prato perfeito. O restaurante da moda. O melhor ângulo para a foto. A postagem ideal. A espera pelas curtidas...Opa! Curtida já não vale tanto! A espera pelos comentários, pelos compartilhamentos. Até pouco tempo atrás, a “F.O.M.O.” dominava nossa relação com as mídias sociais, e em alguns casos, nossa relação com as pessoas ao nosso redor. E para quem está se perguntando o que é “F.O.M.O.”, é a sigla em inglês de “Fear Of Missing Out” (que pode ser traduzido como “medo de estar perdendo algo”).


Pandemia.


Isolamento Social.


E o “fear” (medo) que está surgindo nesse momento de tantas inseguranças, de início de flexibilização do isolamento, mesmo com tantos casos em nosso país, é outro: o F.O.G.O. (“Fear Of Going Out”, que pode ser traduzido como “medo de sair de casa”).

Apesar de estar se sobressaindo nesse momento, o F.O.G.O. não surgiu agora. Algumas pessoas descrevem seu tempo de qualidade como aquele que passam com elas mesmas, sozinhas. E o “medo” aparece com a dificuldade de equilibrarem suas necessidades com as expectativas sociais.

No entanto, nesse momento tão delicado em que estamos vivendo, o medo está relacionado à ansiedade que sentimos ao sair de casa, ou mesmo ao pensarmos nessa situação. Esse medo tem uma causa concreta, a possibilidade de contágio. E entra em conflito com questões pessoais e profissionais, como a necessidade de irmos ao supermercado, à farmácia, ou mesmo o retorno aos compromissos profissionais (para aqueles que tiveram o privilégio de pausá-los ou cumpri-los remotamente).

A ansiedade é um recurso de defesa do nosso corpo. Ela nos protege de possíveis ameaças, e nos prepara para a resposta de luta ou fuga. E quando nosso cérebro interpreta uma situação como ameaçadora, sintomas como taquicardia, dificuldade de respirar, suor excessivo, alteração da pressão, insônia, entre outros, aparecem. Mas o que podemos fazer diante disso?

Infelizmente, não temos controle sobre o “macro”, ou seja, sobre esse contexto mundial no qual estamos inseridos. Mas podemos nos trabalhar emocionalmente para respondermos a tudo isso da forma mais saudável possível. Como?


1) Que tal trazer alguns momentos de relaxamento para o seu dia a dia?

Se dedique a uma atividade que te faça bem, por pelo menos 15 minutos por dia. Se a ansiedade estimula a parte do seu cérebro que se manifesta através dos sintomas acima, estimule a parte do seu cérebro que promove o relaxamento! = )





2) Medite! Sim, a meditação é uma ótima ferramenta para aliviar os sintomas da ansiedade. Se você não souber como começar, busque aplicativos para meditação guiada. Particularmente, uso o “Calm”, mas ele possui apenas versão em inglês. Em português, já me recomendaram o “Cíngulo”. Que tal experimentar? Cinco minutinhos por dia já poderão fazer uma grande diferença no seu dia!


3) Respire! Sim, isso mesmo. Eu sei que respiramos o tempo todo e não precisamos de aviso para isso. Mas experimente respirar conscientemente. Prestando atenção na inspiração e na expiração. Inspire por 3 segundos, segure o ar por 4 segundos e expire por 5 segundos. Repita essa sequência por alguns minutinhos diariamente, e sinta como seu corpo responde a esse exercício! ; )


Vai precisar sair de casa e começou a se sentir ansiosx? Planeje essa saída, liste suas atividades e todos os cuidados que você terá para se manter o mais protegidx possível. Com isso, você ajudará seu cérebro a perceber que, o que você pode “controlar” dentro do contexto em que você está inserido, você está controlando. Que nada mais é do que a maneira como você se comporta dentro da situação atual.

E não se esqueça, não há nenhum problema em reconhecer que está difícil lidar sozinhx com a situação. Procure a ajuda de um profissional, e se encontre nesse processo.


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