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Foto do escritorRaíssa Corbal

Porque fazemos o que fazemos?

Essa semana, eu trago para vocês uma indicação de leitura: o livro do repórter investigativo #Charles Duhigg, intitulado “O #Poder do Hábito”.


Nessa obra, o autor conta com os conhecimentos de áreas como a neurociência e a psicologia para entender como os nossos hábitos são formados, e como podemos modifica-los com o intuito de melhorar nossa saúde, produtividade, estabilidade financeira e felicidade. O #livro é dividido em três partes: os hábitos dos indivíduos, os hábitos de organizações bem sucedidas e os hábitos de sociedades.


Ele traz uma definição técnica de “#hábito”, como “escolhas que fazemos deliberadamente em algum momento, e nas quais paramos de pensar depois mas continuamos fazendo, normalmente todo dia”. Por meio de exemplos do cotidiano e pesquisas realizadas em diversas instituições, o autor nos apresenta e explica no decorrer do livro o loop do hábito, dividido em: deixa – rotina – recompensa. A partir daí, nos apresenta a chamada “regra de ouro da mudança de hábito”, que consiste, de modo simplificado, em manter a deixa e a recompensa, e alterar a rotina, de maneira a atingir o objetivo desejado.


O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Paul O’Neil, acreditava que alguns hábitos são mais importantes que outros, pois, ao serem modificados, dão início a uma reação em cadeia que podem reformular vidas e empresas. Ele denominou esses hábitos de “hábitos angulares”.

Segundo o autor, “os hábitos angulares dizem que o sucesso não depende de acertar cada mínimo detalhe, mas, em vez disso, baseia-se em identificar umas poucas prioridades centrais e transformá-las em poderosas alavancas”.


No que se refere aos hábitos sociais, o autor revela que os mesmos têm tanta influência porque em suas raízes, existem três estágios que historiadores e sociólogos afirmam sempre reaparecerem:

  1. Um movimento começa devido aos hábitos sociais de amizade e aos laços fortes entre conhecidos próximos;

  2. Ele cresce devido aos hábitos de uma comunidade e aos laços fracos que unem vizinhanças e clãs;

  3. E ele perdura porque os líderes de um movimento dão aos participantes novos hábitos que criam um novo senso de identidade e um sentimento de propriedade.

Para finalizar o livro, #Duhigg traz um apêndice onde explica como os leitores podem fazer uso das ideias apresentadas no livro de forma prática no seu dia a dia. Por meio de um modelo simplificado das lições da obra, ele “ensina” como identificar sua rotina, experimentar novas recompensar, isolar a deixa e traçar um plano.


E esse final, para mim, é o que diferenciou o livro de tantos outros meramente explicativos. O “como fazer” traz um direcionamento do uso prático do conteúdo de modo a demonstrar como sair do planejamento e entrar na ação.


Espero que gostem da leitura!

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